Com a proximidade do início dos jogos Olímpicos no Brasil, iniciou-se, nessa semana, um novo protocolo de segurança seguindo as normas internacionais para reforçar a fiscalização de passageiros e bagagens nos voos domésticos.
Para que essas normas funcionassem sem causar inconvenientes aos passageiros, era imprescindível que todo o esquema de fiscalização, bem como o treinamento dos funcionários envolvidos em tal esquema, fosse também promovido ao padrão internacional.
Como tal não aconteceu, o caos foi instalado. Em Congonhas, as filas para passar nos raios-X saia da sala de embarque atravessando o saguão. Depois do primeiro dia de grande confusão, as empresas aéreas passaram a solicitar que os passageiros chegassem aos aeroportos com no minimo 1:30 hr de antecedência.
A Anac está adotando algumas medidas para diminuir esses transtornos aos passageiros, embora não se saiba quais são essas medidas.
O Aeroporto de Congonhas em São Paulo foi o mais atingido. Lá o tempo de espera para inspeção chegou a 45 minutos e longas filas se formaram.
As novas regras de inspeção de segurança incluem:
– Além do Raio-X, revista física aleatória de passageiros independente do disparo do alarme. O método de seleção é definido por normas de segurança sigilosas, segundo a Anac.
– A revista do passageiro é feita em local público, mas o passageiro escolhe se prefere lugar reservado ou se quer o acompanhamento de uma testemunha.
– O scanner corporal pode ser utilizado. Caso persista dúvidas quanto ao porte de itens proibidos, é feita a revista física.
– Todas as revistas físicas são feitas por agentes do mesmo sexo do passageiro.
– Se algum item suspeito for detectado, é feita uma inspeção detalhada e o passageiro é encaminhado a prestar esclarecimento na Policia Federal, caso necessário.
– O procedimento vale para todos os aeroportos brasileiros e todos os passageiros de voos nacionais e internacionais são submetidos.
– Não são realizadas revistas intimas.
– Não há distinção entre passageiros. Autoridades também poderão ser submetidas à revista física e também os passageiros com necessidades especiais.
– Crianças também podem ser revistadas.
– O passageiro que não quiser ser revistado, não poderá entrar na área de embarque.
– Os notebooks devem ser retirados das mochilas ou bagagem de mão, como no caso de viagens internacionais, pois dificulta a visualização dos demais itens da bagagem durante a inspeção.
– Se o agente de proteção tiver dúvidas em relação ao conteúdo da bagagem, poderá solicitar a retirada de qualquer item além do notebook.
– Caso exigido pelo agente, o passageiro poderá ter que abrir as bagagens para inspeção manual.
– Os itens permitidos ou proibidos na bagagem de mão continuam os mesmos.
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